terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Poeta radical livre lança livro no Fórum Social Mundial em Porto Alegre

O "Sarau Fora da Ordem: arte e cultura por um mundo melhor possível" ocorrerá na sexta-feira 22 }ás 14h na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, durante a programação do FSM. Vinicius Borba, que lança o livro no evento, teve trajetória ligada a construção do Fórum desde 2002. 

O "Sarau Fora da Ordem: arte e cultura por um mundo melhor possível" promove o lançamento do livro de poesias Fora da Ordem, do poeta e jornalista Vinicius Borba, militante periférico do coletivo Radicais Livres S/A, do Distrito Federal. O evento recebe na sexta-feira 22 também a participação dos rappers gaúchos do grupo Rafuagi, de Esteio (RS). O evento ocorre no espaço Territórios Sem Fronteiras, na Casa de Cultura Mário Quintana, tradicional teatro porto alegrense. Vinicius, que é gaúcho mas está radicado no DF e milita há 12 anos realizando saraus pelos Radicais Livres S/A, promove o debate sobre o papel da arte e cultura na resistência por esse mundo melhor possível.

Poeta Fora da ordem, o autor teve trajetória no FSM
Porto alegrense desde o Fórum Social de 2002. Vinicius militou com os movimentos anarquistas gaúchos quando participou das primeiras edições do Fórum na capital. Dessa atuação e vivências foi à periferia de Brasília, na comunidade de São Sebastião DF, donde até hoje realiza saraus e agora traz seu primeiro livro de poesia, o Fora da Ordem. O livro debate direitos humanos, direitos dos manos, temas nacionais da política e politicagens atuais com tom ácido de critica, bem como questões internacionais como no poema Refugiad@s. Extermínio da juventude, e poemas de amor como o escrito para sua amada também permeiam o livreto, ilustrado pela artista plástica Carlione Ramos, também militante periférica de São Sebastião.

Serviço:
Sarau Fora da Ordem: arte e cultura por um mundo melhor possível
Lançamento do livro Fora da Ordem, de Vinicius Borba
Dia 22/1 (sexta), às 14h
Casa de Cultura Mário Quintana, Teatro Carlos Carvalho, espaço Territórios Sem Fronteiras, Fórum Social Mundial Temático – Porto Alegre 2016
Entrada Franca
Classificação livre


Evento face: https://www.facebook.com/events/907298569365836/ 


Conheça o livro: http://issuu.com/viniciusborba0/docs/fora_da_ordem_hiper_poemas_de_vinic

Assista vídeo do poema: https://www.youtube.com/watch?v=n_Bv0wtGBCs



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Vinicius Borba
Assessoria de imprensa/ Produção Cultural/ Mestre de Cerimônias
(61) 3339 0782/ 8551 1075

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Poesias em Preto no Branco lançado pelo Coletivo TamoVivo

A resistência periférica ganha novos contornos em São Paulo, mais especificamente no Jardim Ibirapuera, onde o Coletivo Tamo Vivo lançou sua coletânea poética, Poesias em Preto no Branco. Fruto da produção do Sarau Preto no Branco, que celebrou dois anos de existência no último dia 20 de dezembro de 2014, eles seguem agitando com o estudo como escudo, o conhecimento que liberta e a poesia que salva vidas. Assista e veja como foi essa celebração especial!

sábado, 30 de agosto de 2014

O que é o Plebiscito pela Constituinte?

- See more at: http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/o-que-é-o-plebiscito-pela-constituinte#sthash.8DnI8QoA.dpuf

 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014




 
No dia 11 de agosto o ocorreu no Colégio Centrão um recital de poesia com os alunos da professora Mariana Cintra.O recital foi a culminância do processo de oficinas de poesias que realizamos com os alunos e que a professora Mariana continuou esse processo lindamente em sala de aula .Nós dos Radicais Livres, agradecemos pela oportunidade de ter feito parte desse processo poético e libertador.

" A POSIA LIBERTA!"

Palavras da professora Mariana:
"Eu agradeço imensamente ao Radicais Livres SA pelo sarau no Centrão e a todxs estudantes que foram protagonistas desse momento tão mágico, contagiada, tocada, renovada, reformulada, muita coisa se abriu em mim depois desse projeto com poesia e a gratidão e o amor é imenso. Amor demais!"

terça-feira, 1 de julho de 2014

Arraiá Radical reúne juventude de São Sebastião


Rock, rap, reggae e muita poesia marcaram as duas noites de sarau com apoio da Unidade Móvel da Juventude em frente à Administração Regional de Sâo Sebastião no último fim de semana (28 e 29/6/2014). Blues, jazz, rockabillie e outras variações de música divertiram a molecada que se preparava para participar do campeonato #VaiTerFlip, adiado pela Associação de Skate e Esportes Radicais de São Sebastião (Asseradicss). A organização da programação cultural teve apoio do grupo Radicais Livres S/A e Cineclube Feminista, além do apoio da própria Asseradicss e galera do SkatePark. Mais de 400 pessoas curtiram os shows e oficinas que ocorreram no Centro Móvel da Juventude (Carreta CultRodas).

Primeiro dia: rock'n roll e poesia (VEJA FOTOS)
No sábado, dia 28 de junho, a programação começou às 19h com shows das bandas Delyrics in Kaksi e Pequi Banda, de Águas Lindas de Goiás, seguidas pelo rock'n roll de Kill Me Pills e o hardcore que botou a galera pra bater cabeça com Pebas Club, banda de São Sebastião. O palco foi invadido pelos poetas radicais livres dentre eles RegiKevinny, Karla Ramalho, Vinicius Borba, Tiago Xavier dentre outros. Chibi Ahou e Anne Kawai também recitaram suas composições seguidas de poetas do público. Dentre os shows, a vibe ficou linda com Trio Munganga e Simplesmente Livre que interviram para fechar a noite até acabar o gás do gerador e o público endoidar de música boa!

Segundo dia: Rap, reggae e comédia (VEJA FOTOS)
Domingo a segunda edição contou ainda com uma curtição muito legal, especialmente pelas brincadeiras e comidas tradicionais  juninas como bolos, quentão e caldos para a galera. A brincadeira da prisão, para a qual os detentos deveriam ser beijados para sair não teve grande apelo, dados protestos pela simbologia da desgraça que cadeias representam, como São Sebastião bem sabe do problema que representam, e pela vontade geral de beijar por vontade mesmo, sem trocas, só amor e pegação sem relação de consumo!

Dentre os shows o bicho pegou desde as 18h com abertura da banda que empolgou o público com reggae roots direto de Valparaiso e Jardim Ingá, com a banda Kizumba, que mandou ver na poesia em intervenções literomusicais. O som seguiu com o rap ativo do Coletivo Art Sam, nessa edição representado pelos MCs Hud e Glauber Santana, ao som das pickups do Dj Liso. O rock blueseiro, com pegada dançante e covers de clássicos dos anos 70 ficou marcado no show da banda Cores Raras, seguido pelo rapper GM Rap, de Sâo Sebastião, com participação de Guri, novo MC na quebrada que trouxe participação com sua rima. O show de improviso e sátira ficou por conta do grupo Os Cômicos, que ocupou a cena no Arraiá Radical. Para encerrar, a boa vibração dos rindins de Samuel Estrela e Rodrigo Alman, da banda Calango Rasta levando original reggae do Cerrado, direto de São Sebastião para a galera.


Unidade Móvel da Juventude
Noites de muita curtição, paz, energia boa, força e resistência pra levar arte e cultura na cidade, pelos próprios movimentos da quebra. Mas o apoio da Secretaria de Governo com a Unidade Mòvel da Juventude da Coordenadoria da Juventude também foi representativo, dada a realização ainda de dois dias de oficinas de música, multimídia, fotografia, vídeo e informática na carreta.



quarta-feira, 11 de junho de 2014

ARTE NÃO É CRIME: Em apoio ao balaio Café e pela ação artística nos bares do DF: Abaixo a repressão!

ARTE NÃO É CRIME !! MÚSICA NÃO É POLUIÇÃO!

Pela urgência em manter as atividades musicais do Balaio Café e as atividades culturais da Casa.

Se apoio assine URGENTEMENTE CLICANDO AQUI

Mesmo com a licença de funcionamento que permite atividades musicais no local, para música ao vivo e/ou mecânica (alvará de funcionamento), o Balaio teve arbitrariamente e incisivas vezes, órgãos do poder público atuando pela extinção da cultura e da música no local.

Sabemos que a garantia dos Direitos Culturais está prevista na Constituição Federal, Declaração Universal dos Direitos Humanos e até nas diretrizes do Poder Executivo em âmbito Federal e Distrital. O direito às liberdades, ao ir e vir, à cultura, diversão e lazer são conquistas cidadãs inalienáveis. E inclusive o direito ao trabalho.

Ocorre novamente em Brasília uma estranha perseguição aos bares e à vida cultural urbana e noturna. Esta petição é a favor das atividades do Balaio Café, respeito a frequentadoras e frequentadores, trabalhadoras e trabalhadores e fornecedoras e fornecedores. Respeito ao território que já virou patrimônio cultural do DF e tesouro intangível de nossa sociedade. Patrimônio econômico, social e político, também.

Exigimos garantia do funcionamento dessa Casa de Cultura: atividades cineclubistas, a capoeira de angola, o samba de raiz, as reuniões e oficinas de movimentos sociais e populares. As intervenções artísticas e mostras de artes visuais, os saraus e a poesia.

Nos espanta que a música tenha sido sacrificada pelos valores de uma ditadura moralista que isola e teima em silenciar as existências livres, criativas e solidárias na capital.

Em 9 de janeiro de 2014, às 16h, um aparato gigante de agentes da secretaria de segurança pública e do Instituto Brasília de Meio Ambiente (IBRAM) invadiram o local, fotografaram as instalações e colaboradoras/es e decretaram interdição de qualquer tipo de emissão sonora e multa de R$ 5 mil. Alegando poluição sonora, cuja aferição é questionável, assim como a absurda lei do silêncio que vigora no DF, que causou a articulação da classe artstica e proprietárias e proprietários de estabelecimentoa para a criação do movimento "Quem Desligou o Som?” (https://www.facebook.com/quemdesligouosom).

Em 31 de março de 2014, a gestora da Casa foi a uma audiência na instância criminal da Justiça do DF responder à acusação do crime de perturbação da ordem. Na ocasião, a autora da ação, moradora de quadra vizinha ao Café, alegou que:

1) haveria música de “macumba” num dia em que o bar enche de preto;

2) não teria onde estacionar (a rua do Balaio tem várias lojas e estabelecimentos comerciais de diversos segmentos e horários de funcionamento);

3) não queria ver relações homoafetivas próximas à sua residência;

4) existiriam mulheres usando shorts;

5) houve a festa do 8 de março, Dia Internacional da Mulher;
6) os frequentadores seriam de um nicho de gente que, por circularem próximos à residência dela, desvalorizariam o imóvel onde ela mora;

7) ela iria acabar com “a raça” da gestora do Balaio.
O resultado foi que tivemos que assinar um “acordo” imposto pelo poder judiciário e a acusadora à acusada, no qual a música, a criatividade e o fazer artístico foram ANIQUILADOS, criminalizaram seu trabalho (e de seus funcionárias/os) e lhe aplicaram condições que induzem à violência patrimonial. Tudo isso a serviço dos valores implícitos no pleito da “vítima” (acima citados).

Numa decisão bastante questionável, na qual se confunde a esfera privada com a pública, se desrespeita todo o processo de aquisição do alvará de funcionamento e a própria licença da Casa. Em busca de equilíbrio e tranquilidade para continuar sua missão, o Balaio Café se comprometeu a só fazer música mediante isolamento acústico. E fazer música na parte interna da Casa.

O Balaio Café é um território de liberdades, amor e alegria no Distrito Federal. Localizado no centro da capital do maior país da América Latina, há 8 anos, seu funcionamento é de extrema importância para a vida cultural desta geração.

Os bares são aparatos culturais fluidos, são as esquinas de Brasília. É na mesa de bar que construímos e socializamos idéias, políticas, paixões, composições... a vida cultural genuína sem burocracias, cerceamentos, ingerências e intermediários. Atacar os bares é atacar o imaginário de uma cidade e de seus habitantes.

No Balaio esta força amplifica e além de ser um bar é uma Casa de Cultura. Onde se apoia, articula e fomenta muitas linguagens criativas e artísticas. Nos espanta e assusta, mas principalmente indigna que esses direitos básicos sejam violados, alegando-se poluição sonora. No domingo 20.04.2014, a arbitrariedade do poder publico chegou ao extremo de dar voz de prisão a trabalhadoras da casa e violentar trabalhadores da música que se apresentavam por volta das 20h.

O Balaio é misto de cafeteria, bar e restaurante e tem programação cultural DIÁRIA de 3a a domingo. E muito orgulhosamente de música, que engloba diversos estilos, desde o samba de raiz até as novas vertentes da música. Além de sua importância para o cenário musical brasiliense, o Balaio Café também é um local para o encontro e o fomento ativista e militante do Distrito Federal.

O impedimento de atividades musicais do Balaio tem um tom persecutório, por ser uma casa que sempre apoiou, protegeu e instigou a diversidade. Os danos incalculáveis à classe artística e ao poder popular não podem ficar impunes. Convidamos a compor uma força coletiva que lute por uma cidade mais criativa, colaborativa e humana.

Os males do uso da força são bem significativos. O silenciamento e o isolamento geram danos irreversíveis à saúde psíquica, mental e social de uma geração. Precisamos resistir ou seremos silenciadas/os à força pelos poderes públicos. Pedimos sensibilidade, diálogo, compreensão e compromisso político de gestores do Instituto Brasília de Meio Ambiente (IBRAM-DF) e da Secretaria de Segurança Pública.

Em denúncia e solicitação de atenção e atuação à grave situação de perseguição aos bares e à vida noturna na capital, encaminharemos também esta petição à: Secretaria de Cultura, Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria de Trabalho, Ministério da Cultura, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria da Promoção da Igualdade Racial, Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, Comissões de Direitos Humanos do Congresso e organismos internacionais correlatos.

http://www.avaaz.org/po/petition/SEOPS_IBRAMDF_Administracao_de_Brasilia/?tEYsvbb

terça-feira, 10 de junho de 2014

Lei Cultura Viva em Pauta: Assine aqui e faça parte da mobilização nacional pela aprovação


Enormes foram os esforços, ao longo de quase 10 anos, de diversos movimento sociais das culturas do país para que esse momento fosse celebrado. A aprovação da Lei Cultura Viva traz novas possibilidades para trabalhadores da cultura, nos rincões do Brasil. Depois de aprovado no Senado o Projeto de Lei 757/2011 esta na Câmara dos Deputados.


O presidente da Casa, o deputado Federal Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) já se comprometeu durante a V Teia Nacional, o mais importante evento dos Pontos de Cultura, a trabalhar pela sua rápida aprovação.

 *** Cultura e Política para quem precisa



O Cultura Viva propõe um novo conceito de política pública. São as organizações culturais da sociedade que ganham força e reconhecimento institucional ao estabelecer uma parceria, um pacto com o Estado.

Aqui há uma sutil distinção: o Ponto de Cultura não pode ser para as pessoas, e sim das pessoas; um organizador da cultura no nível local, atuando como um ponto de recepção e irradiação da cultura. Como um elo na articulação em rede, o Ponto de Cultura não é um equipamento cultural nem um serviço. Ele é um processo permanente de transformação social. Seu foco não está na carência, na ausência de bens e serviços, e sim na potência, na capacidade de agir de pessoas e grupos, compartilhando soluções para desafios comuns. O Movimento segue atento à tramitação da lei e promete mobilizar atores do setor cultural de todo o Brasil para estarem em Brasília na próxima terça feira, quando o projeto será votado na Câmara dos Deputados. 

A Lei prevê que o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais, além de garantir uma política cultural permanente do Estado Brasileiro. Com a aprovação e execução da Lei, desburocratizaria o processo de financiamento e simplificaria os procedimentos de prestação de contas para entidades e coletivos formais e informais de cultura. Seria criado um Cadastro Nacional dos Pontos de Cultura, como instrumento pelo qual Estado e sociedade poderiam fiscalizar e acompanhar o repasse e a utilização dos recursos públicos, com transparência e controle social.

 *** MOBILIZE O DEPUTADO DO SEU ESTADO

Participe da mobilização! Ligue e mande email para os parlamentares, principalmente do seu estado e os que voce e sua rede tenham diálogo, pedindo empenho na aprovação do projeto da Lei Cultura Viva e Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. A transformação do Programa Cultura Viva em Lei Federal está a um passo de ser finalmente consumada. O projeto de lei segue para sua promulgação no Congresso na próxima terça-feira (10/6), onde deverá ser aprovada e levada para a sanção final da presidente Dilma Rousseff.

 -> Assine a Petição da Lei Cultura Viva: CLIQUE AQUI
 -> Clique AQUI e acesse as peças gráficas e publique em sua rede social, site ou blog! 
-> Proposta de e-mail para Deputados -> Envie um e-mail e ligue para o Deputado Federal do seu Estado 
-> LEIA o Projeto de Lei aprovado no Senado Federal!

 *** Linha do Tempo Entre a idealização do programa CULTURA VIVA e dos Pontos de Cultura já se vão quase dez anos. Ao final de 2004 (mais precisamente às 16 horas do dia 31 de dezembro), já eram 72 Pontos de Cultura, o primeiro deles em Arcoverde, no agreste de Pernambuco.


Depois vieram as ações com jovens Agentes Cultura Viva, Cultura Digital e 82 Oficinas de Conhecimentos Livres (quando ainda mal se falava em Mídia Livre), os Griôs e os mestres da Cultura Tradicional, transmitida pela oralidade, Cultura e Saúde, Interações Estéticas, Pontinhos de Cultura, Pontos de Memória, Pontos de Leitura, Pontos de Mídia Livre, Prêmio ASAS (isso mesmo, para que os Pontos de Cultura ganhassem asas, podendo se equipar melhor, por vezes comprando a própria sede), prêmio Areté (em tupi: dia festivo; em grego: virtude; tudo em uma só palavra) para eventos realizados pelos Pontos de Cultura. As Teias dos Pontos de Cultura, o “se ver e ser visto”.

Tanta coisa. Ao final de 2009 o programa alcançava mais de 8.000.000 de pessoas, em mais de 3.000 Pontos de Cultura em 1.100 municípios (em média atendendo 300 pessoas em atividades regulares, na maioria jovens e crianças, e com 11 pessoas trabalhando, metade voluntários – dados IPEA). Tanta coisa boa e bela foi e continua sendo feita por este país, através da cultura das comunidades, feita de baixo para cima, em que o papel do governo seria garantir meios para que estas comunidades se empoderem cada vez mais, com protagonismo e autonomia. E tudo isso com um custo de apenas R$ 5 mil/mês (R$ 60 mil/ano) para cada Ponto (se bem que já está na hora de aumentar o valor).

Depois de 2011, apesar das mudanças de gestão do Ministério da Cultura a Cultura Viva seguiu viva e os Pontos de Cultura resistiram. Hoje este é um conceito de política pública que se espalha por toda América Latina e agora começa a ganhar a Europa; e já houve um primeiro congresso latinoamericano da Cultura Viva, em La Paz, Bolívia, com mais de 1.200 pessoas de 17 países.

O povo, a gente que faz cultura nos bairros, assentamentos rurais, ruas, favelas, aldeias indígenas e quilombos, os jovens, os velhos, os artistas, seguiram fazendo a Cultura Viva. E agora temos a lei aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Agora ela precisa ir a plenário e na sequência, ser sancionada pela Presidência da República.

Viva a CULTURA VIVA!
 *** Entre em contato:
FACEBOOK
TUMBLR
Email: culturaviva.lei@gmail.com

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Renasce o facismo - texto de Frei Betto, publicado no Brasil de Fato

http://www.brasildefato.com.br/node/28794 Ao votar este ano, reflita se por acaso você estará plantando uma semente do fascismo ou colaborando para extirpá-la... 06/06/2014 Por Frei Betto Jean-Marie le Pen, líder da direita francesa, sugeriu deter o surto demográfico na África e estancar o fluxo migratório de africanos rumo à Europa enviando, àquele sofrido continente, “o senhor Ebola”, uma referência diabólica ao vírus mais perigoso que a humanidade conhece. Le Pen fez um convite ao extermínio. O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy propôs a suspensão do Tratado de Schengen, que defende a livre circulação de pessoas entre trinta países europeus. Já a livre circulação do capital não encontra barreiras no mundo... E nas eleições de 25 de maio a extrema-direita europeia aumentou o número de seus representantes no Parlamento Europeu. A queda do Muro de Berlim soterrou as utopias libertárias. A esquerda europeia foi cooptada pelo neoliberalismo e, hoje, frente a crise que abate o Velho Mundo, não há nenhuma força política significativa capaz de apresentar uma saída ao capitalismo. Aqui no Brasil nenhum partido considerado progressista aponta, hoje, um futuro alternativo a esse sistema que só aprofunda, neste pequeno planeta onde nos é dado desfrutar do milagre da vida, a desigualdade social e a exclusão. Caminha-se de novo para o fascismo? Luis Britto García, escritor venezuelano, frisa que uma das características marcantes do fascismo é a estreita cumplicidade entre o grande capital e o Estado. Este só deve intervir na economia, como apregoava Margareth Thatcher, quando se trata de favorecer os mais ricos. Aliás, como fazem Obama e o FMI desde 2008, ao se desencadear a crise financeira que condena ao desemprego, atualmente, 26 milhões de europeus, a maioria jovens. O fascismo nega a luta de classes, mas atua como braço armado da elite. Prova disso foi o golpe militar de 1964 no Brasil. Sua tática consiste em aterrorizar a classe média e induzi-la a trocar a liberdade pela segurança, ansiosa por um “messias” (um exército, um Hitler, um ditador) capaz de salvá-la da ameaça. A classe média adora curtir a ilusão de que é candidata a integrar a elite embora, por enquanto, viaje na classe executiva. Porém, acredita que, em breve, passará à primeira classe... E repudia a possibilidade de viajar na classe econômica Por isso, ela se sente sumamente incomodada ao ver os aeroportos repletos de pessoas das classes C e D, como ocorre hoje no Brasil, e não suporta esbarrar com o pessoal da periferia nos nobres corredores dos shopping-centers. Enfim, odeia se olhar no espelho... O fascismo é racista. Hitler odiava judeus, comunistas e homossexuais, e defendia a superioridade da “raça ariana”. Mussolini massacrou líbios e abissínios (etíopes), e planejou sacrificar meio milhão de eslavos “bárbaros e inferiores” em favor de cinquenta mil italianos “superiores”... O fascismo se apresenta como progressista. Mussolini, que chegou a trabalhar com Gramsci, se dizia socialista, e o partido de Hitler se chamava Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, mais conhecido como Partido Nazista (de Nationalsozialist). Os fascistas se apropriam de símbolos libertários, como a cruz gamada que, no Oriente, representa a vida e a boa fortuna. No Brasil, militares e adeptos da quartelada de 1964 a denominavam “Revolução”. O fascismo é religioso. Mussolini teve suas tropas abençoadas pelo papa quando enviadas à Segunda Guerra. Pio XII nunca denunciou os crimes de Hitler. Franco, na Espanha, e Pinochet, no Chile, mereceram bênçãos especiais da Igreja Católica. O fascismo é misógino. O líder fascista jamais aparece ao lado de sua mulher. Como dizia Hitler, às mulheres fica reservado a tríade Kirche, Kuche e Kinder (igreja, cozinha e criança). O fascismo é anti-intelectual. Odeia a cultura. “Quando ouço falar de cultura, saco a pistola”, dizia Goering, braço direito de Hitler. Quase todas as vanguardas culturais do século XX foram progressistas: expressionismo, dadaísmo, surrealismo, construtivismo, cubismo, existencialismo. Os fascistas as consideravam “arte degenerada”. O fascismo não cria, recicla. Só se fixa no passado, um passado imaginário, idílico, como as “viúvas” da ditadura do Brasil, que se queixam das manifestações e greves, e exalam nostalgia pelo tempo dos militares, quando “havia ordem e progresso”. Sim, havia a paz dos cemitérios... assegurada pela férrea censura, que impedia a opinião pública de saber o que de fato ocorria no país. O fascismo é necrófilo. Assassinou Vladimir Herzog e frei Tito de Alencar Lima; encarcerou Gramsci e madre Maurina Borges; repudiou Picasso e os teatros Arena e Oficina; fuzilou García Lorca, Victor Jara, Marighella e Lamarca; e fez desaparecer Walter Benjamin e Tenório Júnior. Ao votar este ano, reflita se por acaso você estará plantando uma semente do fascismo ou colaborando para extirpá-la... Frei Betto é escritor, autor de “Batismo de Sangue” (Rocco), entre outros livros.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Assista ao vivo AGORA: Debate sobre o outro lado da questão Venezuelana

Jornalista venezuelana traz debate sobre situação atual do país

Nesta segunda, 26, 14h no Senado

Qué está pasando en Venezuela?

Para debater a realidade dos atuais conflitos políticos que se abatem sobre o país e discutir as versões repassadas pelos veículos de comunicação sobre os fatos ao mundo a jornalista venezuelana Kaibeliz Maria López participa de diálogo com o jornalista Beto Almeida. O debate e mostra de vídeo ocorre na próxima segunda-feira (26), às 14h no plenário 2, na Ala Nilo Coelho, Senado Federal. O diálogo terá apoio da senadora Ana Rita (PT-ES), presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. Para fomentar o diálogo, Kaibeliz apresenta o vídeo "Que está passando en Venezuela?", do projeto de Comunicação Popular da Universidade Popular de Buen Vivir, do Equador.

Segundo a jornalista, o vídeo oferece um cenário mais aproximado do que está ocorrendo como pano de fundo das manifestações e disputas políticas no país. Para Kaibeliz, isso é a repetição de um ciclo, já vivido no período do governo de Hugo Chávez na Venezuela anteriormente. O diálogo deve ocorrer com participação do mediador e jornalista Beto Almeida, um dos idealizadores e fundadores da Tele Sur, canal de integração latino-americana. A atividade será no Plenário 2, do Senado.

O vídeo é esse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ZV9rqU-CRkk

Diálogo sobre situação da Venezuela com a jornalista Kaibeliz Maria López Segunda-feira, 26/5, às 14h Local: Plenário 2, Ala Senador Nilo Coelho, Anexo 2, Senado Federal

terça-feira, 6 de maio de 2014

Dia Nacional de Luta pela Constituinte do Sistema Políticoserá nesta quarta dia 7

Massificar a campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político e atingir os mais amplos setores da população brasileira. São estes os principais objetivos do Dia Nacional de Luta pela Constituinte do Sistema Político, que acontece na quarta-feira, dia 7 de maio.

Todos os comitês estaduais, regionais e locais do Plebiscito Constituinte, espalhados por todos os estados brasileiros, realizarão atos massivos, com foco nas capitais, envolvendo todas as entidades que constroem a campanha e mobilizando todas as regiões.
“Não temos dúvidas que é chegada a hora de levarmos a Campanha pela Constituinte para as ruas e enraizá-la cada vez mais. Este pode ser um momento muito oportuno para apresentar a Campanha para setores que ainda não aderiram à campanha e trazê-los para a luta”, destaca a Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito Constituinte.

Ainda no dia 7 de maio haverá uma campanha nas redes sociais (twitter e facebook) a partir das 11 horas com a hastag #EuTenhoVozNaPolítica.

Para saber mais informações sobre os atos que serão realizados em seu Estado, busque informações nos Comitês Estaduais do Plebiscito Constituinte www.plebiscitoconstituinte.org.br/comites. Participe!

domingo, 20 de abril de 2014

Sarau Radical: Curto Circuito da Juventude com os Radicais Livres S/A

 Uma noite especial cheia de atrações da comunidade e de agitadores culturais de outras quebradas, do DF e do Brasil. O Sarau radical na quadra Poliesportiva da 104, em Sâo Sebastião, frente ao Ponto de Cultura Congo Nya, reuniu cerca de 80 artistas e produtores culturais independentes das periferias de todo o Brasil, que participaram do Curto Circuito da Juventude em Brasília, a convite do Ministério da Cultura. Rap, rock, maracatu e muita poesia foram alguns dos ritmos que agitaram a comunidade naquele 12 de abril, além da intervenção dos Radicais Livres S/A com a peça Ditadura Nunca Mais, em descomemoração do maldito golpe militar no Brasil e américa latina.

O Sarau teve início por volta das 19h, com a participação do músico Lucas Soledade que tocou com sua MPB. Na sequência, o grupo Criolas, rap de São Sebastião, invadiu o palco com a atitude das minas, que apresentaram também o projeto Donas da Rima, com a participação da Cléo Street.

O desenrolar do Sarau trouxe novas intervenções com os MCs, dentre eles Rafuagi, do Rio Grande do Sul, que trouxe mais da força da negritude gaucha em resistência. Rilk MC, também MC do RS o acompanhou invadindo com sua letra.

A sequência veio com os parceiros radicais do Levante Póético, com Diogo Ramalho, Samuel Estrela, Rodrigo Alman e Emerson Batera... Muita bateção de cabeça. E na reta subiu Aborígine, com Coletivo ArtSam e Quadrilha Intelectual.

Sem parar, o Sarau seguiu no frênesi com Caio da VP no funk e o beach box de Jean B, herdeiro de Nelson Triunfo que nos honrou com sua batida e sagacidade sonora.

Em poesia os Radicais Livres S/A intervieram chamando a lembrança e descomemoração da juventude reunida no Sarau pelos 50 anos do golpe que provocou a ditadura militar no Brasil, apresentando a composição de poemas Ditadura nunca mais, com poemas de Drummond, Renato Russo, canções da Tropicália em resistência ao golpe e textos de Vinicius Borba, que também assina a direção da montagem. No elenco, Tiago Xavier, Itagor Braga, Liv de Lara, Angélica Costa, Keviny Carmo e Vinicius Borba.

O sarau contou ainda com intervenção do grupo Calango Rasta e do maracatu do grupo Tambores do Paranoá, com a mestra de cultura popular, Martinha do Coco.




Radicais em descomemoração aos 50 anos do golpe militar no Brasil

Os radicais Liv de Lara, Keviny Carmo, Tiago Xavier, Angélica Costa e Itagor Braga interpretaram o texto Ditadura nunca mais, uma composição de poemas clássicos de Drummond, Renato Russo, canções da Tropicália, e textos de autoria própria da produção de Vinicius Borba que também dirigiu a montagem. O resultado foi um espetáculo envolvente que reflete os impactos negativos da ditadura militar contra o povo brasileiro, entre os anos de 1964 e 1985.


 Do site do IFB
No último sábado, 12 de abril (2014), o Campus de São Sebastião realizou evento em repúdio aos 50 anos do Golpe Militar, o qual contou com a presença marcante do jornalista, escritor e membro da Comissão Nacional da Verdade, Pinheiro Salles, que participou da luta armada contra o regime militar, foi preso político entre os anos de 1970 a 1979 e submetido aos mais degradantes métodos de tortura.

O escritor emocionou a todos os presentes com seu depoimento, reafirmando seu compromisso de não se calar nunca. Lembrou todas as torturas e atrocidades cometidas no período ditatorial, afirmando que "em termos de violência física, de tortura, de desrespeito ao corpo, à alma, aos sentimentos de cada pessoa, não houve em nenhum outro país do mundo o que aconteceu aqui".

O evento contou também com a participação de Kelly Gonçalves, do Fórum Goiano de Mulheres, que interpretou canções de protesto que marcaram a luta contra a ditadura. A ativista feminista, que também compõe o Fórum Honestino Guimarães: Ditadura nunca mais, lembrou que a realidade do Brasil atual, marcada pela opressão, pela criminalização do pobre e do negro, pelos excessos da polícia, pelos preconceitos e pela violência contra a mulher, é herança dos 20 anos de repressão e da dívida do país com a Educação.

O reitor do IFB, Wilson Conciani, que prestigiou o evento, felicitou ao campus por sua preocupação constante em trazer a Educação para um patamar diferente por meio de discussões de temas de grande relevância para a formação humana dos discentes da instituição.

Arte que emociona
O grupo Radicais Livres S/A dramatizou um belo texto que reunia trechos de poesias e canções de protesto contra ditadura. “Foi um dos momentos que me fez chorar, o grupo trouxe textos de Drummond, refrãos de Chico Buarque, mesclando tudo em texto autêntico e belo, com uma representação emocionante”, afirmou Neiva Maria de Souza, que prestigiava o evento.

Os alunos e professores do Campus de São Sebastião também participaram com recitação de poesias e uma representação teatral, preparada especialmente para o Evento. Os alunos do curso de licenciatura em Letras Karina e Wesley fecharam o evento com a canção "Pra não dizer que não falei em Flores", que foi cantada com emoção por todos os presentes.

“O evento 50 Anos do Golpe de 1964: memórias de luta pela liberdade e pela democracia, de iniciativa das professoras Letícia Ribeiro e Nilzélia Oliveira, é o primeiro de um projeto de extensão do campus, que discutirá nosso papel no processo democrático, visando a formação cidadã, a qual perpassa não só os documentos basilares do IFB, como o PDI, mas também a LDB e até mesmo a Constituição Federal”, afirmou o professor Fabrício Ademar Fernandes, diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da unidade.

A professora Letícia Érica Gonçalves Ribeiro afirmou que a colaboração dos professores e alunos, principalmente das professoras Ana Cláudia Vilarinho e Blenda Cavalcante de Oliveira e dos alunos do Curso de Secretariado, na organização do evento, foi fundamental para a sua realização. Ainda segundo a professora, "a participação expressiva da comunidade IFB e da comunidade geral no evento reforça a importância desse tipo de atividade, além de nos animar a continuar acreditando e lutando por uma educação ampla e libertadora."

O evento aconteceu no auditório do CED São Francisco (Chicão), o que tem sido um importante parceiro do IFB em diferentes projetos e programas como o PRONATEC.