sábado, 26 de dezembro de 2009

Os Radicais continuam Livres: Carta de Esclarecimento dos Radicais Livres S/A

No último 3 de dezembro, poucos dias antes da crise que abalou as estruturas do governo, parte dos membros do grupo radicais Livres S/A deixou nossa luta. Abaixo seguem alguns dos motivos de discordância entre os que ficaram e os que compactuavam com as formas de gestão que vinham sendo articuladas em nosso seio. São eles:

Paulo Sérgio Sena Santos (Paulo Dagomé)
Maria Nazide de Farias Silva
Marcos Vinicius de Farias Silva
Hélio Júnio de Carvalho Vaz
Nayara Souza Lima
Daniel Pereira da Silva
Isaac Mendes
Júlio Cezar
Devana Babú


Carta de Esclarecimento
Ao longo do processo cultural, nos últimos anos, tivemos várias disputas internas. Nossos relações sempre foram acaloradas e férteis de discussões. Acreditamos que é por meio do debate que podemos chegar a um ponto comum, em que todos acreditem ou a maioria vote. Porém, as práticas autoritárias de pessoas como Paulo Dagomé e outros componentes que eram beneficiados por suas práticas vinham deturpando a imagem deste grupo de artistas.

Nosso coletivo se faz presente nas principais lutas e discussões em prol da cultura, tanto em São Sebastião quanto em todo o Distrito Federal, sendo citados em diversos fóruns da sociedade pela nossa intensa militância em favor da democratização das manifestações e produções artísticas nas periferias. Com os nossos saraus, temos demonstrado a Brasília inteira como se pode unir o amador ao profissional, em lugares humildes, com pouca estrutura e fazer arte de qualidade, com encantamento e beleza. Porém, poucos sabem os dramas que afetam nossos fazeres artísticos, bem como a quantidade de polêmicas que nos afligem. O fato é que, por uma série de vícios de nossas práticas diárias na vida de Radicais Livres, chegamos a um impasse entre viver sob os maniqueísmos paternais de nosso mentor e os temores de um racha entre amigos tão queridos. Tanto as questões conjunturais quanto as necessidades do dia a dia nos levaram a rachar nosso grupo. Mas a luta continua. Esta não é uma carta carinhosa ou delicada. É uma verdade inconveniente, que afligiu a todos os Radicais nos últimos seis anos.

Somos um grupo de personalidades muito fortes. Em cada um de nós, várias larvas consomem nossos cérebros, sempre incomodados com questões mil. Isto sempre foi admirado em nossa ação, pois resultou em muitas crônicas, poemas, funzines... Mas sempre precisamos, como qualquer grupo, de direcionamento. E dentre tantas cabeças, uma cabeça mais experiente deveria nos dar polimento e nos orentar. Isto foi natural para Paulo Dagomé. A maioria de nós foi forjada em constantes discussões com este baiano de Vitória da Conquista. Contudo, no afã de coordenar as ações do grupo, ele sempre se utilizou de ferramentas ardilosas, guiado por interesses próprios.

Talvez, os mais afeitos à política, e antes de qualquer coisa, de politicagens, achem que isto foi a grande sacada dele. Mas aos poucos poderão compreender porque foi quase nosso suicídio. Sempre que era preciso uma decisão, este mentor consultava um a um de nós. Nunca chamou uma assembléia para que pensássemos uma ideia coletiva, ou apresentasse seus planos com transparência. Fazia suas ações, arrumou algum artifício de raciocínio e ligou ou falou com cada um pessoalmente para angariar votos a seu favor e, depois, em assembleia de grupo, só chancelava suas opiniões e decisões, como se tivesse havido uma decisão de todos. Sem se esquecer de incentivar algum de nós, a quem a ideia mais interessasse para ser o testa de ferro na hora de falar dos pontos mais delicados ou indesejáveis, de forma a não desgastar sua própria imagem ante aos demais. Por fim, emergia diante do grupo como aquele que deu a solução e não o problema. Este tipo de lobismo de Paulo não se referia a grandes decisões, mas a toda e a quaisquer decisões que necessitassem de aprovação do coletivo.

Paralelamente, ele conduziu o grupo a aproximar-se de sua linha política de atuação, independentemente das conseqüências. Revelou-se pouco preocupado com a cultura em si, mas muito determinado em capitalizar os resultados de nosso trabalho conjunto de forma politiqueira e em nosso nome. Entretanto, desde o início do grupo, estava ciente de que haveria uma seleção natural entre nós. Levamos alguns anos para perceber que quem articulava a natureza da seleção era o próprio pseudo-idealista e “verdadeiro socialista humanista” Paulo Sérgio (Dagomé). Aos poucos, essas artimanhas avançaram para questões financeiras do grupo e começamos a ver na gestão de projetos a escolha e a indicação direta de quem coordenaria gastos financeiros ou recebimento de recursos, sempre sendo pessoas diretamente ligadas e fiéis a ele.

Os que discordavam destes pontos de vista, logo eram atacados por um texto reunindo todos os aspectos negativos da pessoa, falando de seus defeitos em forma de sátira, chacota e negando as virtudes desses companheiros. Tal prática atingiu a muitos de nós. Outra estratégia de Paulo sempre foi o isolamento. Aos descontentes, o ostracismo. Ninguém telefona, manda e-mail (se possível tira você da lista de e-mails mesmo), não convida para eventos, não quer seu serviço voluntário, nada. O companheiro é condenado ao isolamento.

A outra linha de atitude mantida por este fundador do grupo -- que aliás, diferente do que ele prega, não construiu o movimento sozinho -- é a da relação pessoal e profissional nas nossas discussões. Na hora de conseguir os votos dos Radicais para quaisquer projetos ou apoio político a seus candidatos ou projetos politiqueiros da Administração Regional, o argumento era de que somos amigos. E se somos amigos, confiamos uns nos outros cegamente. Transparência zero! Não obstante, na hora em que os problemas surgiam, a imagem do grupo ante a sociedade estava à beira de ser destruída e nos levantávamos apaixonados para defender nossos ideais, sempre tinha uma voz, fosse de Dagomé ou de seu direto, Júlio Cezar Cavalcante, para dizer: “Vocês estão tornando a questão algo pessoal!”. Assim, paravam a reunião alegando não aceitar o acirramento dos ânimos. Ora, nossa militância é e sempre foi algo pessoal, não só por nossa amizade, mas porque não cabe um mero profissionalismo na construção de um movimento social como o nosso. Somos puro coração e arte, não profissionais “ongueiros”. Entendemos que Dagomé, sim, tornou-se profissional da manipulação. Ele aprendeu muito bem, assim como Júlio Cezar, a manipular a boa-fé das pessoas e tornar nosso projeto e militância cultural, que são quase um sacerdócio, em questões burocráticas. Pelo menos, quando interessava. E, assim, muitos de nós Radicais, excluídos de informações importantes dos processos vimos muitas coisas serem manipuladas de forma politiqueira em nosso nome. Não concordamos e nem mais aceitamos isto.

É pena observar isto, mas a prova da forma negativa como este grupo que está saindo é o fato estarem tentando sabotar os que ficaram. Todo o conteúdo do blog dos Radicais Livres foi apagado. O blog era mantido por Daniel Pereira e Devana Babu, filho de Dagomé, foi apagado com as colaborações de muitos outros radicais e com registro histórico do grupo, contando com notícias e fotografias de várias de nossas ações. Tudo foi apagado. Nosso perfil do Orkut que também tinha vasta quantidade de registros das atividades da associação está inutilizado. Toda a lista de email do grupo também foi deletada. Isto foi um golpe que não era esperado pelos demais Radicais. Essas atitudes são uma clara demonstração da negatividade de que estas pessoas foram capazes. Esperávamos mais hombridade.

Saibam que para todos nós a dor é imensa. Nunca estivemos juntos à toa. Somos o claro exemplo de que é possível fazer uma mudança social real na vida de nossas periferias. Para as pessoas que não sabem, somos um grupo de jovens e adultos que temos a vida dividida em duas partes. Antes dos Radicais e depois dos Radicais. A maioria de nós entrou no grupo por afinidade ideológica, artística cultural, outros apenas por curiosidade pelo processo que se iniciava. Hoje, somos capazes de construir processos bem maiores, com qualidade e grande paixão. A saída de uma minoria do grupo não nos diminuiu mesmo pelo seu reconhecido valor artístico. O que já andava apagado por tanta politicagem fez de nós capazes de um radicalismo e uma liberdade muito mais reais, pois aprendemos a dizer NÃO ao que não acreditamos e a posturas que não aceitamos. Hoje, podemos multiplicar o sentimento real de ser Radical e Livre, pois ser Radical Livre não é ser associado a uma mera ONG, mas é ter a postura de Radical Livre. E apesar de algumas pessoas do coletivo terem se desligado de nós, isto não acaba com nosso sentimento.

Comunidade cultural do DF, nossos parceiros, amigos e companheiros, saibam que nossa luta e arte continuam vivas, em pleno processo de transformação. Continuamos de cabeça erguida, com o pensamento de um grupo em ascensão coletiva, onde não há autonomia individual e, sim, um projeto que vise o desenvolvimento cultural em um processo onde todos participem e transformem a sua sociedade.

Assinado:

Os Radicais Livres S/A

Karla Ramalho;Vinícius Borba;Saulo Dias;Suelih Martins;Luiza de Sá;George Gregory Barcelos;Emerson Batera;Thiago Allexander;Cláudia Bullos;Mardônio Gomes;Denise Santos;Saulo Madrigal;Diogo Ramalho;Eduardo Marucci;Rokmenglhe Vasco;Wallasse Paulino;Raquel Viana; Dioheny; Jeferson Duprado;Talita Freitas; Josivaldo dos Santos;Keylla Tamyres

13 comentários:

  1. Esse parto faz parte da forja de um coletivo diverisifcado como esse de vocês. Muito importante esse pulo do gato, agora Paulo Dagomé sabe que vcs atingiram algum lugar na cadeia da natural evolução do bicho-homem... Parabéns! Vamos que vamos!
    Abs muita ARte, muito som,

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  2. Aos verdadeiros Radicais -

    Admiro, me solidarizo e compactuo com esse racha e com todos os motivos que o fizerem vir a tona.
    Acredito que esse grupo que ficou vai reabilitar o posicionamento político, ideológico, cultural e militante dos Radicais, e saibam que muitos de nós companheiros militantes, estamos dispostos a fazer coro com vocês.

    Saudações companheiros de luta e coragem.

    Suene Karim

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  3. Grandes Amigos do RADICAIS LIVRES,

    Que neste 2010, o ano seja repleto de mais sucesso, mais saúde, mais
    cultura, mais felicidade, e mais realizações para todos vocês.

    Sei que enfrentaram uma situação difícil esse ano, e fico triste de
    saber que houve uma sabotagem de tamanha "molecagem" da parte de seus
    ex-integrantes. Uma postura dessas, de apagar todo o passado de seu
    grupo cultural, seja no blog ou orkut, somente deixa claro a todos que
    o compromisso dos ex-articuladores, que em seu grupo habitavam como um
    câncer, não era mais do que simples política e visão financeira.

    Se realmente estavam compromissados com os ideais propostos, com o
    fomento à cultura e o desenvolvimento social sustentável, obviamente
    não teriam a mínima chance de destruir algo de que fizeram parte, de
    que ajudaram a construir e desenvolver. Isso deixa claro que o
    compromisso de certas pessoas realmente era muito, mas muito muito
    mais negativa do que se era imaginado.

    E, é claro, essa imagem que se revela não fica somente nas classes
    sociais menos abastadas, como a classe cultural de São Sebastião ou de
    outras "cidadezinhas" satélites (como as vezes ouvimos de algum
    acéfalo estúpido), mas atinge sim todo o DF, as classes sociais
    medianas e altas, e ainda ouso dizer que atinge formadores de opnião
    não só em nosso estado, mas em outros de grande importância cultural,
    política e financeira de nosso país.

    Não estou aqui para julgar, nem cabe a mim, uma atitude dessas. Por
    exemplo, facilmente poderia ser explicada por um desvio de conduta de
    algum ex-integrante mais jovem, que ao sair ressentido, por algum
    descuido ou situação mais agravante pós-ruptura, teria tido um acesso
    de vingança e daí surgiu a (nada) brilhante idéia de apagar toda a
    história que se construiu até então. (também podemos ver a
    possibilidade como aquela velha história de designar um
    bode-espiatório; escolher um dos bois para jogar para as piranhas,
    etc...)

    Enfim, sei que são um movimento cultural forte, e que acima de tudo
    não dependem da iniciativa de "uns e outros", pois desenvolvem e fazer
    valer a iniciativa individual de seus próprios, culminando em uma
    forte iniciativa e postura coletiva. Esse sim, é, e deve ser, o ideal
    de qualquer associação e/ou organização que se proponha a batalhar
    pela cultura, que em nosso país enfrenta tantas barreiras e
    dificuldades.

    Por isso, gostaria de dizer que têm meu apoio e mando-lhes energias
    positivas para que, nesse ano de 2010 desenvolvam ainda mais e melhor
    do que tudo que já foi feito até hoje, e deixem claro para toda a
    sociedade seus valores culturais e sociais, e a transparência e
    democracia de que tanto necessitavam nesse processo todo. Me
    disponibilizo a ajudar no que puder.

    Podem contar comigo! E que venha um ano novo de muita luta!

    Salve Radicais Livres!

    Grande Abraço,

    André Ribeiro

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  4. Oi Radicais Livres,

    Essa carta é muito importante pra todos do Fórum saberem que os
    radicais sobreviveram. Mas está longa. Mesmo aqui do Fórum de Cultura,
    que é um bom lugar para se pensar coletivamente, mesmo aqui muitos não
    se dispõem a ler textos políticos de mais de uma página. Então, vale a
    pena resumir essa carta. Claro que acaba cortando algumas coisas
    importantes, mas fica o essencial e atinge a maioria do Fórum. E isso
    é importante pra que os outros grupos aqui do Fórum aprendam pela
    experiência de vocês que não devem centralizar as decisões nem o
    controle dos recursos dos grupos (sites, blogs, finanças, etc).
    Um abraço.
    Cacá

    PS.
    Muita gente pensa que política é coisa de políticos e que os artistas
    devem se preocupar com arte. Pensa que, por serem coisas distintas,
    elas não se misturam. Tentar misturá-lar é perverter a arte com os
    traços mundanos da política. Tem gente que critica o uso da arte como
    instrumento de acomodação do povo à exploração. Não quer que ela seja
    usada com esses objetivos nefastos. Mas não luta contra os objetivos
    nefastos. Sua paixão é a arte e não o povo. Seu desejo é preservar a
    pureza e não a justiça. Então, seu imigo é o político e não o
    explorador. E se o povo se utiliza da arte para fazer seu discurso de
    liberdade e fortalecer suas lutas, acham que isso não é arte porque é
    afetado politicamente. Acham que a arte está acima das lutas do povo e
    de tudo, se possível, no olimpo. E pensam que esse é também o lugar
    dos artistas. Os semideuses que vivem acima do povo.
    Cacá

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  5. Ficou muito boa! Produção crítica fantástica!

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  6. http://www.opiagui.com.br/2009/12/carta-aberta-de-esclarecimento/

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  7. oi, sou a Sirmai aqui do aquario bar, onde vinham sendo realizados os encontros dos radicais.eu fiquei sabendo que algumas pessoas haviam saido dos radicais mas não sabia os motivos,agora eu sei.
    poxa vida heim? que coisa chata o que aconteceu, apagarem todo o histórico dos trabalhos de voces.é lamentavel isso.
    o trabalho de voces é muito bonito e importante e não pode acabar.desejo a todos muitas forças para continuarem trabalhando.abraços!

    Sirmai

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  8. Estimados companheiros, Radicais Livres. As palavras que acabei de ler neste instante me leva a ter esperanças em um grupo que, apesar da natureza política em que se encontravam, precisavam de um choque para acordar para a realidade em que viviam. Por pouco tempo de convívio que estive com alguns de vocês, pude perceber que a política estava tomando conta desse grupo e a arte que flora dentro de suas almas estava morrendo. Sinto-me triste pelo valor histórico não ter sido preservado, mas digo a vocês que tenho uma cópia de um documentário feito por Paulo Dagomé, que fiz questão de guardá-lo.

    Levantem e lute sempre companheiros pelos interesses da cultura e da boa arte.
    Podem sempre contar comigo.

    Grato pela experiência que tive com todos.

    Feliz Ano de 2010 Radicais Livres S/A.

    HERICK MURAD.

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  9. VÔO DA ÁGUIA


    A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie.
    Chega a viver 70 anos.
    Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma s´ria e difícil decisão.
    Aos 40 anos ela está com as unhas compridas e flexíveis mas não consegue mais agarrar as presas das quais se alimenta.
    O bico alongado e pontiagudo se curva.
    Apontadas contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil...
    Então, a águia só tem 2 alternativas: morrer...
    ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.
    Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
    Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arranca-lo.
    Após arranca-lo, espera nascer um novo bico, com o qual irá depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
    E só após cinco meses sai para o famoso vôo da renovação e para viver então mais trinta anos.
    Você não acha que ´pode ser´ o seu tempo de
    começar um processo de renovação ?
    Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprenderdes lembranças, costumes, medos, inseguranças, e pre- conceitos que nos causaram dor.
    Liberte-se disso e aproveite o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

    Ola,tenho observado e venho acompanhando daqui de cima do pé do morro os Radicais desde o principio, fiquei feliz por ler e entender o conteúdo desta importante carta.Vibro em saber que este belo grupo de RADICAIS LIVRES permanece vivo, ao renascer e se renovar com muita fé e arte...
    2010 Saúde Paz e muito Amor a toda Humanidade!!!

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  10. E desde já, meus caros, gostaria de abrir espaço para futuras parcerias. Faço parte do CEPSS,talvez muitos ainda não conheçam, mas lutamos também por uma cidade melhor, cultural e educacionalmente falando! Se puderem acessar depois o nosso site ( www.cepss.org.br ) para conhecerem um pouco mais do nosso trabalho, eu ficaria muito honrado.
    Agora em 2010, vamos efetuar algumas alterações no site no intuito de divulgá-lo mais e assim também promover uma maior participação da nossa comunidade. Acredito que podemos fazer muito pela cultura local.
    Um grande abraço!

    Francisco Neri

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  11. Prezados, com júbilo é que li este redigido...há algum tempo havia deixado de frequentar o Sarau Radical devido a minha posição ideológica e ao fato do Sarau ter perdido a essência...Pelo fato de alguns estarem envolvidos com politicagens e pela soberba que lhes subiu à massa encefálica.Concordo plenamente com fato de que a arte é meio de transformação social e crescimento intelectual coletivo e que não devem existir vínculos com politicagens corrompedoras que assolam e martirizam a nossa sociedade tão carente de recursos até mesmo de sobrevivência ou dignidade como também de cultura. Quaisquer atos que não viabilizem a promoção do crescimento coletivo devem ser extintos, assim como outros atos corruptos repugnantes como: peculato, nepotismo e corrupção de forma generalizada. Contem com meu apoio para qualquer atividade que enobreça o conjunto e o meio social onde está ele colocado.
    Abraços...

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