Que nunca nos falte o fôlego das incertezas,
Que tenhamos para sempre inspirações,
Que as árvores estejam sempre por aí,
... mesmo que plantadas no concreto,
pois elas são fontes de poesia, pintura, cinema, fotografia.
Que as aves sempre gorjeiem tanto aqui como lá.
Que possamos ter a vista para o mar,
Que possamos traduzir com sentimentos e palavras
as incertezas da vida, nas trajetórias dessa estrada.
Que nunca nos cesse o exercício do olhar.
E dentro dos olhos nunca paremos de fantasiar.
Que nunca se equilibre ilusões e desilusões.
Que conquistemos a intensidade das paixões.
Que a nossa alma seja feita de cor, nossos olhos feitos de luz.
Que nossas palavras despertem algum anseio por amor.
Que os céus sempre pairem azuis sobre nossas cabeças.
Que brote sensibilidade no coração dos leitores,
Que eles compreendam suas próprias loucuras.
Que a experiência nos transforme em pessoas maduras,
mas que jamais possamos perder a insanidade e o brilho no olhar.
Que jamais deixemos de procurar a felicidade e intensidade de amar.
Que nossa arte fale por nós tudo o que ainda não foi dito.
Que possamos reinventar a vida, todos os dias.
Não afaste de nós o cheiro bom dos livros abertos,
Não afaste de nós a ansiedade dos dias incertos.
Não afaste de nós as saudades e as lembranças.
Não afaste de nós as esperanças.
Mas afaste de nós, a censura, o AI5, as ditaduras, as opressões da racionalidade.
Afaste de nós a frieza e o comodismo para que a poética permaneça quente.
Não afste de nós a solidão de cada inverno diferente.
Que nossas palavras penetrem fundo corações e mentes.
Que nossas lágrimas permaneçam inocentes.
Que possamos ter a lucidez poética de cada amanhecer ainda que saibamos que nem tudo que é lindo sempre permanece.
Que tenhamos para sempre inspirações,
Que as árvores estejam sempre por aí,
... mesmo que plantadas no concreto,
pois elas são fontes de poesia, pintura, cinema, fotografia.
Que as aves sempre gorjeiem tanto aqui como lá.
Que possamos ter a vista para o mar,
Que possamos traduzir com sentimentos e palavras
as incertezas da vida, nas trajetórias dessa estrada.
Que nunca nos cesse o exercício do olhar.
E dentro dos olhos nunca paremos de fantasiar.
Que nunca se equilibre ilusões e desilusões.
Que conquistemos a intensidade das paixões.
Que a nossa alma seja feita de cor, nossos olhos feitos de luz.
Que nossas palavras despertem algum anseio por amor.
Que os céus sempre pairem azuis sobre nossas cabeças.
Que brote sensibilidade no coração dos leitores,
Que eles compreendam suas próprias loucuras.
Que a experiência nos transforme em pessoas maduras,
mas que jamais possamos perder a insanidade e o brilho no olhar.
Que jamais deixemos de procurar a felicidade e intensidade de amar.
Que nossa arte fale por nós tudo o que ainda não foi dito.
Que possamos reinventar a vida, todos os dias.
Não afaste de nós o cheiro bom dos livros abertos,
Não afaste de nós a ansiedade dos dias incertos.
Não afaste de nós as saudades e as lembranças.
Não afaste de nós as esperanças.
Mas afaste de nós, a censura, o AI5, as ditaduras, as opressões da racionalidade.
Afaste de nós a frieza e o comodismo para que a poética permaneça quente.
Não afste de nós a solidão de cada inverno diferente.
Que nossas palavras penetrem fundo corações e mentes.
Que nossas lágrimas permaneçam inocentes.
Que possamos ter a lucidez poética de cada amanhecer ainda que saibamos que nem tudo que é lindo sempre permanece.
Denny Santos, poeta radical livre - 30/07/11
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